- O pequeno príncipe
Alguns dias atrás, meu professor de filosofia estava comentado sobre grandes filósofos e, de repente, ele começou a comentar sobre este livro, escrito por Antoine De Saint-Exupéry. Então ele leu um trecho para a classe, o trecho da raposa:
“Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando tiveres me cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...”
E então, no mesmo dia, minha amiga me mandou o mesmo trecho. E eu fiquei intrigado em ler. Lembrei-me que o vi em promoção em uma banca de jornal próxima ao pré-vestibular. Comprei-o por R$ 19,90. Valeu cada centavo. A história do pequeno príncipe viajando por lugares diversos mostra como o homem ,quando cresce, esquece de cativar aquilo que ama, esquece de imaginar. Não liga para mais nada além de números. É sensacional.
E se a minha descrição não foi suficiente para te incentivar a ler também, eu gostaria de deixar a dedicatória para você ler. Espero que goste.
"A LÉON WERTH
Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho uma desculpa séria: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo. Tenho um outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho ainda uma terceira: essa pessoa grande mora na França, e ela tem fome e frio. Ela precisa de consolo. Se todas essas desculpas não bastam, eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. (Mas poucas se lembram disso.) Corrijo, portanto, a dedicatória:
A LÉON WERTH
QUANDO ELE ERA PEQUENINO"
- Cidades de papel - John Green
Bom, sei que muitos irão falar que sou seguidor de modinhas e outras coisas do tipo, mas isso não vai afetar o tipo de conteúdo que irei continuar trazendo para o blog. E a única razão para eu precisar falar sobre isso é que irei comentar sobre um dos livros do João Verde John Green.
Como já comentei aqui no blog, eu li o livro "A culpa é das estrelas" de John Green e achei muito bom. Não é o melhor livro, mas também não é uma porcaria qualquer. A fala do autor sabe elevar as emoções e trazer o que ele quer que você sinta. Cheia de metáforas para a vida real e filosofias pessoais de Green. E não seria diferente em "Cidades de papel"; outro fenômeno dele.
A história relatada na obra fala ,principalmente, sobre a vida de duas crianças ,Margo Roth Spiegelman e Quentin Jacobsen, que certo dia descobriram o corpo de um homem no parquinho que estavam brincando. A partir deste dia, suas vidas começaram a ter oscilações. O amigos se distanciaram e viveram vidas separadas, até a noite em que de repente Margo invade o quarto de Quentin pedindo por ajuda em uma vingança. Como Ele possuía uma paixonite por ela, decide ajudá-la.
E assim o livro vai desenrolando sua história. Até o momento em que Margo desaparece, mas Quentin descobre uma série de pistas que ela havia deixado para ser encontrada, e decide ir com seus amigos descobrir a localidade dela.
Bom, este é o ápice de spoilers que darei sobre o livro. Em breve ele se tornará filme, e para os preguiçosos que não querem ler, podem assistir e comprovar o que eu disse. Realmente gostei [da maior parte]. Mas já vou adiantando: O final é péssimo.
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